RSS

Desmame familiar - Até quando ?

Estou nesse dilema. Ana Carolina, fez 1 ano e 6 meses e ainda mama no peito. Pior mais em um peito no que no outro. Resultado, um está maior do que o outro para meu desespero. Fora esse pequeno detalhes estético... estou nesse dilema, como desmamar. Ela ama mamar, só dorme no peito pois tb não pegou chupeta, mais mama mesmo. Não toma leite na mamadeira por nada, cospe e tudo.

Não tenho coragem de tomar remédio para secar o leite e nessa estou indo. Todos aqui em casa reclamam e falam que devo tirar logo. Amo amamentar e amamentei muito os dois. Matheus foi mais fácil pois eu era escrava dos outros então ficava fora pelo menos 8h então o desmame foi naturalmente com uns 9 meses mais ou menos.... Mas com a Ana é diferente sou dona do meu nariz, faço meus horários, estou cedo em casa e tudo facilita para ela. Morro de pena, me corta o coração e ao mesmo tempo não sei como agir.
Como ela vai para a escola agora na próxima semana vamos ver como será !!

Li esse artigo e achei interessante: Vamos ler e me ajudem please !!

Desmame familiar

Não há tempo rigidamente definido para que ocorra o desmame infantil. Os pediatras recomendam a amamentação por, no mínimo, seis meses, pois é quando se começa a introduzir outros tipos de alimentos que irão suplementar as mamadas no seio. É o desmame gradual.

É bem verdade que esse tempo coincide com o fim da licença-maternidade para muitas mamães e, pelo menos parcialmente, a criança já estará fazendo uso da mamadeira durante sua ausência. O Ministério da Saúde tem propagado que a amamentação deveria se estender até os dois anos. Como se vê, há uma variação muito significativa quanto ao tempo adequado para que ocorra o desmame.
Se a criança é saudável, forte, tem uma alimentação rica e variada, com todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento pleno, ela está pronta para ser desmamada. O leite poderá ser ingerido de outras formas, introduzindo o uso do copinho.

Na verdade, o desmame mexe com as emoções mais profundas, daí a dificuldade de muitas famílias em iniciá-lo. E a criança percebe a angústia que se estabelece, pois terá que se separar das sensações de segurança e carinho no colo materno.Os pais podem ajudá-la nessa transição para uma maior autonomia e desprendimento, elogiando seu filho a cada progresso conquistado.

Percebe-se claramente que a criança já não necessita mais mamar no seio, quando ao invés de sugar o leite, comporta-se como se estivesse com a chupeta na boca. As mães expressam admiravelmente bem este comportamento, quando dizem que seu filho está "chupetando" o bico. Outro comportamento típico é solicitar o peito materno a cada momento em que se depara com a imagem da mãe, mas, assim que oferecido, mama por poucos minutos, se tanto, e logo se envolve em outra atividade.

Estas situações expressam o quanto está sendo difícil para a criança enfrentar o desmame e, não só para ela, mas para a mãe também, pois permite que suceda sem necessidade. Muitas vezes a família precisa buscar orientação com o pediatra ou outro profissional capacitado, para intervir.
Ao longo da vida, muitos "desmames" irão ocorrer, ou seja, a pessoa terá que abrir mão de alguma coisa em prol de outra. Algumas o fazem com facilidade e para outras é mais complicado e doloroso deixar o conhecido para enfrentar o novo e o diferente.

Por outro lado e no extremo oposto, muitos pais não veem a hora de começar o desmame e até o antecipam sem respeito ao ritmo e à necessidade do filho, como se quisessem que ele se desprendesse mais cedo e mais rápido do que deveria.

Estas atitudes são percebidas pela criança como rejeição e abandono, pois ainda não está preparada física e emocionalmente para o desmame.
Como toda novidade que é introduzida na vida da criança, esta também tem que ser esclarecida antecipadamente, ou seja, converse com seu filho antes dos procedimentos, explicando os motivos pelos quais o desmame será iniciado, sempre expressando sentimentos de amor, conforto e incentivo pelo crescimento saudável físico e emocional.

Ana Maria Moratelli da Silva Rico

Fonte: http://www.guiadobebe.com.br/

0 comentários: